terça-feira, 6 de novembro de 2012

GAVIÃO-CARAMUJEIRO


Gavião-caramujeiro Rostrhamus sociabilis é um falconiforme da família dos Acipitrídeos, também conhecido como gavião-de-aruá.
Exclusivamente malófago, só come caramujos do gênero Pomacea, o aruá, da vegetação alagadiças ou os de água doce do Pantanal. É encontrado nos locais pantanosos, brejos,e rios do Pantanal Mato grossense.
Chega a medir 41 centímetros de comprimento e possui um bico adunco com o qual retira o animal da casca, é o gavião mais especializado de todos os raptores.
Seus ninhos são feitos de gravetos e arbustos e ficam entre 1 e 4 metros de altura do chão, ave muito sociável, daí seu nome: sociabilis, pois vive em grupos e juntam-se em pousos noturnos para passar a noite.
O macho é todo preto e a fêmea tem a parte superior amarronzada, a região frontal da cabeça esbranquiçada e a parte inferior creme com manchas e listras marrons.
Quando há redução natural da oferta de caramujos, os caranguejos são mais caçados.

Fonte: www.avespantanal.com.br

Fonte: www.avespantanal.com.br






HÁBITOS ALIMENTARES


Os moluscos se alimentam por meio de palpos que puxam o alimento para dentro da boca e da rádula,com exceção dos bivalves, que não possuem a rádula. Estes se alimentam de pequenas partículas suspensas na água (animais e plantas flutuantes do plâncton).Estas partículas são depositadas nos palpos labiais e nas brânquias, de onde passam para o aparelho digestorio.
Os gastrópodes podem ser herbívoros ou carnívoros.Para chagar ao aparelho digestorio, o alimento passa primeiro pela rádula, espécie de língua provida de inúmeros dentes ) que raspam a planta ou animal do qual se alimentam.
No caso dos cones, seus hábitos alimentares são mais complexos. São separados em três categorias: cones que se alimentam de outros moluscos (molluscivorus), que se alimentam de vermes (vermivorus) e que se alimentam de peixes ( piscívoros).
Os cones precisam de veneno para matar suas presas de sangue frio. Essa é a razão por que são potencialmente perigosos para os seres humanos.
Outros moluscos são necrófagos como as Olividae.E outros como Muricidae se alimentam de outros moluscos ,incluindo Muricidae, onde cavam um buraco na concha.
Os Cefalópodes (também dotados de rádula) se alimentam de pequenos caranguejos e peixes.
Os escafópodes se alimentam de organismos microscópios, que vivem na areia ou lodo em que também estão enterrados.
A rádula possui ação de músculos muito fortes, e sua dentição é uma característica muito importante na classificação das espécies, apresentando formas muito variadas.



Rádula: Órgão raspador característico do Filo Mollusca localizado na boca do animal e formado por uma série de dentes, chamados dentes radulares. Encontrado em todas as classes exceto Bivalvia.



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ESPÉCIES AMEAÇADAS


Esta espécie é endêmica da Ilha de Manus, Papua Nova Guiné, vive no alto das árvores na floresta tropical. Sua concha é de um verde vívido,incomum entre moluscos terrestres. O desmatamento e a coleta intensiva por causa de sua bela cor e forma elegante levou a espécie a ter a sua sobrevivência ameaçada. Atualmente está protegida pela CITES ( Convenção Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestre) e é a única que é listada como ameaçada pelo Governo Federal dos EUA.


Papuina pulcherrima Rensch,1931





Eustrombus gigas L.,1758


Tal espécie não está verdadeiramente ameaçada em todo o Mar do Caribe, mas corre perigo em muitas outras áreas.A ameaça deve-se, em grande parte, á coleta exacerbada deste animal, pois sua carne é uma fonte de alimentação para os humanos.
Os regulamentos da CITES estão voltados para a interrupção da exportação de carne de E.gigas nos paises caribenhos onde é encontrado, bem como a exploração comercial de sua concha como objeto de decoração.


Haliotis midae (áfrica do Sul)


Abalone é o nome comum utilizado para o gênero Haliotis. Africa do Sul tem cinco espécies endêmicas de abalone, mas apenas uma, a Haliotis midae, comercializável. A H. midae demora oito anos a atingir a maturidade sexual e aproximadamente outros quatro para que as suas conchas alcancem o diâmetro de 115 milímetros, o mínimo admissível comercialmente. A captura de abalone iniciou-se há seis mil anos, mas só em meados dos Anos 60 do século passado que este recurso começou a ser sobre-explorado em resultado da procura enquanto manjar nos mercados do Este Asiático. A abalone para consumo alimentar comercializada viva, congelada, enlatada e desidratada, sendo igualmente vendida como afrodisíaco. As suas conchas são aproveitadas para cinzeiros, saboneteiras e ato como pequenos pratos. O consumo de abalone na África do Sul praticamente inexistente, pois mais de 95% da captura exportada para Hong Kong, China, Japão, Malásia, República da Coreia, Filipinas, Singapura e Taiwan.  
Não existem espécies de moluscos brasileiros listadas nos apêndices do CITES de animais protegidos. 

No Brasil, somente duas espécies de gastrópodes marinhos são listadas na INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 21 DE MAIO DE 2004, Strombus goliath (búzio-de-chapéu) e Natica micra, uma espécie de 5mm incluída na lista sem aval científico.
Beddomea albizonatus


Beddomea albizonatus 
espécie endêmica do Sri Lanka ,não
posse a concha verde, mas sim, transparente,
que permite ver o corpo do animal que é verde





















domingo, 4 de novembro de 2012

O QUE SÃO AS CONCHAS

As conchas dos moluscos são construídas a partir de uma secreção produzida por glândulas presentes na epiderme. A primeira concha é secretada ainda pela larva e, com o passar do tempo, à medida que o animal vai crescendo, novas camadas vão sendo acrescentadas às anteriores,. No caso dos gastrópodes, como os caramujos, as camadas sucessivas vão se depositando em espiral. O material que constitui as conchas é o carbonato de cálcio e na maioria dos moluscos elas são formadas de três camadas: camada perolada ou nacarada (a mais interna, bastante lisa e brilhante), camada prismática (mediana e mais espessa, com cristais de carbonato de cálcio dispostos perpendicularmente à concha) e camada orgânica ou perióstraco (mais externa e muito fina, constituída de material orgânico e que protege o calcário da acidez da água circundante).




Estão divididos em cinco classes principais: os Gastrópodes, é a maior classe, onde estão os moluscos que possuem conchas em espiral. As lesmas de jardim e as lesmas do mar (ambas sem concha) também se encaixam neste grupo.

Bivalves: como o nome diz, compreendem as conchas que possuem duas valvas. Ex: ostras,chumbinho,lambreta ,etc .















Cefalopódes: esses animais são geralmente desprovidos de conchas, salvo poucas exceções como o Nautilus e o Argonauta. Nesta classe estão os polvos, lulas e calamares.


Argonauta é proveniente do Atlântico e o

Náutilus é originário do Pacifico.


























Escafópodes: todas as conchas desse grupo pouco conhecido têm a concha em forma de dente de elefante

Poliplacóforos: esse grupo é bem menos conhecido. Esses moluscos possuem um conjunto de oito placas que cobrem o animal e podem se enrolar como o tatuzinho de jardim.

Os moluscos originaram-se no período Pré-Cambriano. Na era Paleozóica, surgem os Cephalopodes seguidos pelos Bivalves, Polyplacophoros,Scaphopodos e os pulmonata (moluscos terrestres).
Segundo especialistas os moluscos surgiram da junção de dois vermes chatos que unidos deram origem ao primeiro Monoplacophora. Daí surgiram as seis classes descritas acima.
Esses animais vivem em todo planeta e estão adaptados a viver em locais úmidos e com temperatura de até 23 graus centígrados. Nas regiões tropicais ocorre uma variabilidade mais acentuada de formas e cores de suas conchas, sendo particularmente notável na região Indo-Pacifica, na região do Oceano Atlântico e também nas espécies de água doce e terrestre que habitam os territórios banhados por estes oceanos.



sábado, 3 de novembro de 2012

ALGUNS CUIDADOS NA HORA DA COMPRA


A compra de conchas é uma das melhores formas de se obter espécimes que seria muito difícil de se conseguir, porém deve-se tomar muito cuidado na obtenção desses animais.


Conus trincado, o animal foi retirado da conchas através da fervura,
o que trincou a concha, perdendo todo o seu valor.

Cypraea trigris mergulhada em ácido para dar
essa coloração arroxeada.

Pleuroploca trapezium, onde o lábio foi esmerilhado
para dar um aspecto melhor.

Outras táticas são colar espinhos , colocar o opérculo de outra concha,  polimento, branqueamento para criar espécies albinos, criar nomes para a mesma espécie, etc.

Procure saber alguma coisa sobre a espécie que você deseja adquirir.
Procure um vendedor idôneo e boa sorte.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

GASTROPODAS TERRESTRES

Fóssil depositado no Museu de Geologia da Bahia

O muco do Acavus superbus Pfeiffer,1850
 Sri Lanka

Acavus superbus Pfeiffer,1850
 Sri Lanka




camuflada entre as folhas secas da floresta



Acavus haemastoma melanotragus (Born,1778)
 Sri Lanka



Acavus hemastoma (L.,1758)
Sri Lanka
Acroptychia metablata Crosse e Fischer,1877
 Madagascar


Alabastrina subvaminquiae (Pallary,1903)
 Marrocos
Amphidromus atricallosus (Gould,1843)
 Tailand
Amphidromus chloris (Reeve,1848)
Philippines
Amphidromus contrarius (Muller,1774)
 Indonesia
Amphidromus dubius Fulton,1896
Philippines


Ampelita consanguines (Petit,1851)
 Madagascar



Amphidomus butoti Laidlaw e Solem,1961
 Indonesia



Amphidromus butoi Laidlaw e Solem,1961
 Sinistra- Indonesia


Ambas as formas


Amphidromus engganoensis Fulton,1897)
 Indonesia


Amphidromus melannoma Pfeiffer,1852 
 Indonesia


Amphidromus quadrasi palawanensis Bartsch,1917
 Philippines


Amphidromus reflexilabris haneilanus (Rensch,1931)
Indonesia



Asperitas trochus trochus Muller,1774
Indonesia



Auris bilabiata (broderip e Sowerby,1829)
Bahia



Cepaea nemoralis L.,1758 
Holanda



Chrysallis virgata dryas (Brod,1841)
Philippines



Cochlorina intensior Pilsbry,1898 
Espirito Santo



Cochlorina uranops Pilsbry,1898
 Rio de Janeiro



Cyclophorus appendiculatus (Pfeiffer,1851)
 Philippines



Cyclophorus cf. Linguiferus Sowerby,1886
 Philippines



Cyclophorus involutus (Muller,1774) 
Sri Lanka



Cyclophorus turgidus (Pfeiffer,1847) 
Japan



Eobania vermicularia (Muller,1774)
 Jerusalem



Helicostyla tenera (Sowerby,1841) 
Philippines



Helminthoglypta exarata (Pfeiffer,1857)
 California



Iberus marmoratus (Ferussac,1821) 
Espanha



Leiostracus obliquus (Reeve,1849)
 Minas Gerais



Liguus virgineus (L.,1767)
 Haiti



Limicolaria flamea (Muller,1774)
 Nigeria



Limicolaria flammea (Muller,1774)
Nigeria



Marisa planogyra Pilsbry,1933 
Venezuela



Megalobulimus cf. gummatus (Hidalgo,1870)
Bahia



Megalobulimus intertextus (Pilsbry,1895)
Mato Grosso



Minaba cadeadensis Morrets,1956
 São Paulo



Mirinaba porphyrosoma (Clench e Archer,1930) 
São Paulo



Orthalicus pulchellus (Spix,1827)
Itacaré Bahia



Otala lactea (Muller,1774)
Argentina



Papuina admiralitatis (Rensch,1931)
 Papua New Guinea



Papuina pulcherrima Rensch,1931
 Papua New Guinea



Placostylus hargravesi (Cox,1871) 
Islands Solomons



Placostylus miltocheilus manugiensis Rensch e Rensch,1931
 Islands Solomons



Pleurodonte sinuata (Muller,1774)
 Jamaica



Porphyrobaphe iostoma (Sowerby,1824)
 Ecuador



Pseudotachea coquandi (Morelet,1880)
Marrocos



Rhiostoma smithi Bartsc,1932 
Cambodja



Rhiostoma sp 
Thailand



Solaropsis viperus (Pfeiffer,1859)
Rio de Janeiro



Thaumastus achiles achiles (Pfeiffer) 
Rio de Janeiro



Thaumastus ephippium (Ancey,1904) 
Alcobaça-Bahia



Thaumastus largillerti (Philippi,1848)
 Brasil



Thersites coxi (Crosse,1866) 
Australia



Tropidophora tricarinata consanguinea (Sowerby,1874)



Viana regina marmorata (Torre,1950) 
Cuba