sábado, 2 de março de 2013

CORALLIOPHILAS

Abaixo Babelomurex dalli (Emerson & D´Attilio, 1963) anteriormente chamado de Latiaxis basilium Neme & Leme, 1978, animal de águas profundas, coletado no Rio Grande do Sul.



 Latiaxis mawae (Griffith & Pidgeon, 1780) , originário do Japão

 Coralliophila galea ( Dillwyn,1823) anteriormente chamado de C.Abbreviata (Lamarck,1816), coletado sobre as pedras na mará baixa na parte mais extrema.Praia de Itapuã,Salvador-Bahia.

  Coralliophila galea ( Dillwyn,1823)

Babelomurex mansfieldi (McGinty, 1940)
coletado na praia de Itapuã-Salvador-Bahia.


Coralliophila aberrans (C.B Adams,1850) coletado entre esponjas
na praia de Itapuã,Salvador-Bahia.

Esponja onde foi coletado o Coralliophila aberrans (C.B.Adans,1850)

O GIGANTE AFRICANO E AS ESPÉCIES NATIVAS

O aumento populacional do Achatina fulica é muito acelerado, podendo se alimentar uma grande variedade de espécies de plantas, diminui assim a disponibilidade de alimento para a fauna nativa, podendo haver alterações de paisagens naturais por consumo de biomassa verde, principalmente brotos e plantas jovens. Há, ainda, indícios de que A. fulica esteja causando diretamente ou indiretamente a diminuição da população do molusco gigante brasileiro aruá-do-mato, Megalobolimus sp.


A espécie invasora Achatina fulica (Bowdich, 1822)
e o nativo aruá-do-mato , Megalobulimus sp
Megalobulimus intertextus (Pilbry,1895)
 proveniente do Estado de Mato Grosso

Auris egregia (Jay, 1836)
 proveniente do Estado do Espirito Santo

Orthalicus pulchellus (Spix,1827)
Coletado em Itacaré,Bahia

Mirinaba porphyrosoma (Clench & Archer,1930)
proveniente do Estado de São Paulo

Thaumastus ephippim  (Ancey,1904)
coletado em Alcobaça-Bahia.




sexta-feira, 1 de março de 2013

TOXINAS PEPTÍDICAS DE MOLUSCOS PEÇONHENTOS


Envenenamento causado por moluscos que possuem peçonha.

O grupo mais importante e estudado , neste sentido á a ordem Toxoglossa , Gastropoda, Prosobranchia, que compreende três famílias: Turridae,Terebridae e Conidae. As duas primeiras não são perigosas para o homem, mas a família Conidae há espécies portadoras de peçonhas letais. Os membros da família Conidae possuem, característicamente, concha em forma cônica com exuberante coloração. São animais marinhos,predadores , de hábitos noturnos, vivendo em áreas rochosas ou coralinas da zona das marés até grandes profundidades.Existem aproximadamente 400 espécies do gênero Conus sendo que apenas duas espécies são responsáveis por mortes humanas. São elas Conus geographus L.,1758 e Conus textile L.,1758. Ambas habitam os oceanos Índico e Pacífico.


Turridae- Polystira coltrorum, coletada na Ilha de Itaparica
-Baia de Todos os Santos
Bahia,Brasil.Atlântico Sul.
Terebridae: Terabra taurina, coletada em Morro de São Paulo,
 no Arquipélogo de Tinharé, Bahia,Brasil, Atlântico Sul

Conus geographus L.,1758, originário
 das Philipinas
Estrutura interna do Conus regius.

 Conus textile L.,1758, originário
 das Philipinas


Conus regius Gmelin,1791, Distribui-se do Caribe ao litoral sul da Bahia, comum em costões rochosos e coralinos, geralmente abaixo de 3 metros de profundidade. 




Conus regius Gmelin,1791 , coletado na praia de Itapuã,
Salvador, Bahia , na maré baixa, sobre as pedras.



Conus mindanus duvali Bernardi, 1862, coletado
sobre as pedras na praia de Itapuã,Salvador,Bahia.










Conus carioca Petuch,1986, coletado em 
Vitória, Espírito Santo, Brasil



Conus centurio Born,1778 , Coletado em
Vitória,Espírito Santo, Brasil.


Os moluscos do gênero Conus (Gastropoda, Prosobranchia) são lentos predadores dos mares tropicais que possuem um desenvolvido aparato peçonhento utilizado para captura de presas. Através do dente radular modificado em forma de arpão, injetam uma peçonha rica em neurotoxinas que de ligam a diferentes tipos de canais iônicos e neuroreceptores, paralisando as presas de maneira rápida e eficiente. Cada espécie possui um repertório de toxinas, algumas de significativo interesse farmacológico. O Conus regius é uma espécie vermívora do litoral brasileiro. 


Conus marmoreus L.,1758


















O tipo de alimento que o animal ingere pode ser reconhecido pela observação da morfologia da rádula (ENDEAN & RUDKIN, 1965). O número de espécies piscívoras é bastante inferior ao das outras duas dietas. Espécies piscívoras do Pacífico, como Conus striatus e C. geographus, ambas Linnaeus, 1758, possuem toxina capaz de ser letal para o homem (ABBOTT, 1948). No Brasil, apenas C. ermineus Born, 1778 se alimenta de peixe e apresenta rádula com haste bastante alongada em comparação às rádulas de C. centurio Born, 1778.