domingo, 22 de setembro de 2013

CATALOGAR E ROTULAR A COLEÇÃO

Porque catalogar e rotular uma coleção?
Recentemente sofri um ataque de , pasmem , uma lesma. Essa criaturinha subiu nas prateleiras e comeu as etiquetas de identificação de pelo menos uma duzia de conchas.
Eu tenho os dados salvos no PC, mas estava protelando colocar a numeração nas peças.
Depois do susto, tive de revisar toda a coleção e surge a pergunta: porque catalogar a coleção ?
Com a coleta a compra e a troca sua coleção pode se tornar algo grande demais, tornando-se praticamente impossível se lembrar de todos os dados da coleta, onde comprou ou de quem adquiriu este ou aquele exemplar.
A solução é abrigar as peças ou lotes em gavetas rasas, como as dos gaveteiros,  em caixas de plastico ou acrílico com o respectivo rótulo e o id nas peças.
Primeiro criar um banco de dados que atenda seus requisitos é de suma importância.
Tenho usado o Excel que está servindo por enquanto.
Assim ao adicionar uma peça a sua coleção você poderá consultar o bando de dados e saber , por exemplo se aquela espécie você já possui, se é da mesma localidade , tamanho , etc.
O que colocar ?
De inicio coloquei a quantidade de peças, seguido do ID de cada uma,a Classe a Família e o Gênero o nome da Espécie o Autor o Pais de origem e dados sobre a coleta.Para concluir data da coleta, aquisição ou compra o tamanho e o preço e claro , já que vender a coleção pode ser uma opção.

Junto a cada concha há o Nome o Autor o Pais e o ID que também vai colado dentro de cada peça.
Em breve será dividido também em que gaveta e armário se encontra cada família.




PRAIA DE ITAPUÃ.COLETA EM 20 DE SETEMBRO 2013

Quase um ano depois, volto a praia de Itapuã para tentar a sorte. Sim , porque achar alguma coisa agora , tornou-se uma questão de sorte.Uma praia em que se via centenas de espécies, agora conta-se de dedo.
Acredito que isso se deva a poluição daquela região, o pisoteio constante nas pedras, quer para admirar a vista de Salvador ao longe, quer para pescar. As pedras que se podia levantar para observar ou coletar algum material , simplesmente não existem mais. A falta de cuidado com estes pequenos ambientes transformou-as em pó.

Microconcha, Rissoina princeps coletado debaixo de pedras
nudibrânquio

Arca imbricata coletado debaixo de pedras em pequenas
fendas.

Niveria pediculus

Caranguejo esponja do gênero Dromia

vista ventral

Bursa corrugata, muito pequena para ser coletada.

Bursa corrugata 

nudibrânquio

Eustrombus goliath juvenil usando o opérculo como
alavanca para voltar a posição original.

Eustrombus goliath entre as algas na maré baixa.
Deste só fotos. Hoje em dia é muito difícil ver um adulto.

Erosaria aciculares coletadas debaixo de pedras.

Conus pusillus

Chione cancellata
Aspella cryptica familia Muricidae. Bicho pouco comum e seu
diminuto tamanho,7mm, não ajuda em nada a sua localização.



Aspella cryptica . Foto do site www.gastropods.com


Epitoniidae, Epitonium sp, acho difícil a identificação
 deses bichos.

Pilsbryspira albocincta

Psilaxis krebsii da família Architectonicidae, vista ventral.
 anexei uma imagem maior e melhor da espécie do site
www.gastropods.com



Nassarius albus
Vasum cassiforme encontrado enterrado na areia. 
Ofiúro e logo atrás uma pequena Bursa corrugata

Conus regius